Ibovespa cai com gravidade de acidente nuclear no Japão
São Paulo, 12 de abril de 2011 - O principal índice da BM&FBOVESPA, o
Ibovespa, opera com queda acentuada, assim como os índices no exterior, devido
principalmente às notícias sobre a gravidade do acidente nuclear no Japão.
Há pouco, o Ibovespa perdia 1,72%, a 66.990 pontos. Já o índice futuro para
abril caía 1,77%, a 67.080 pontos. O volume de negociação da bolsa era de R$
1,548 bilhão.
O Japão elevou de 5 para 7 o nível de gravidade do acidente nuclear na
usina de Fukushima, em uma escala internacional que vai até 7, mesmo patamar de
Chernobil. A Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão elevou o
grau de severidade com base na estimativa de que materiais radioativos excedendo
o critério para o nível 7 já foram despejados no meio ambiente. No entanto,
a agência ressalva que a radiação emitida da usina de Fukushima é cerca de
10% da usina soviética.
"Esta história ficou adormecida por uns dez dias, mas não foi
resolvida", disse o sócio da Humaitá investimentos, Frederico Mesnik. "O que
acaba acontecendo é que o mercado responde a uma combinação de acidente
nuclear com preço do petróleo", completou ao acrescentar que a situação de
crise econômica em Portugal e Espanha também não está resolvida e afeta os
mercados.
A principal queda do Ibovespa, há pouco, era das ações ordinárias da
Petrobras (PETR3 -3,44%, a R$ 29,95), sendo que as preferenciais (PETR4)
também tinham queda de 2,76%, a R$ 26,72.
Enquanto isso, o barril de petróleo em Londres (Brent) caía 2,47%, a US$
120,91, e em Nova York (WTI) perdia 3,29%, a US$ 106,30.
Anna Flávia Rochas / Agência Leia
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